quinta-feira, 8 de maio de 2014

Jornalista, conte sua História. Com Rodrigo Alves.




Todo jornalista tem uma rotina. O horário de entrada, o serviço a ser feito, horário previsto para saída etc. Mas isso não quer dizer que não haja reviravoltas e situações únicas que surpreendam o profissional. O Amoranotícia abre espaço para o jornalista Rodrigo Aves que trabalha como repórter na editoria de Cultura do jornal O Popular contar uma experiência ímpar que viveu durante a execução de seu trabalho.
Rodrigo Alves.

Por volta do ano de 2007 logo que iniciei a minha carreira de jornalista, fui escalado para cobrir um festival de teatro que acontecia no Município de Cavalcante no Nordeste do Estado de Goiás. 
Enquanto eu estava lá, fui avisado pela redação em Goiânia, que os moradores daquele lugar enfrentavam um tempo de grande seca em Cavalcante. Esse fato rendeu uma série de reportagens e foi surpreendente conversar com as pessoas que enfrentavam de perto as dificuldades da seca. Além desta grande surpresa, enquanto íamos em direção à Zona Rural daquele município, encontramos pessoas com a pele bem negra e ao observar isto, logo nos demos conta de que se tratava de moradores de uma comunidade de Kalungas, que são remanescentes dos quilombos, escravos fugidos e libertos das Minas de Ouro de Goiás que acabaram fazendo morada naquela região onde viveram durante muito tempo isolados da civilização. O contato com eles foi uma experiência muito gratificante e o encontro rendeu uma 3ª pauta para quem iria à Cavalcante apenas com o intuito de cobrir um festival de teatro logo no início da carreira. Estas são algumas das situações que a profissão de jornalista proporciona”. 

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