Todo
jornalista tem uma rotina. O horário de entrada, o serviço a ser feito, horário
previsto para saída etc. Mas isso não quer dizer que não haja reviravoltas e situações
únicas que surpreendam o profissional. O Amoranotícia abre espaço para o
jornalista Rodrigo Aves que trabalha como repórter na editoria de Cultura do
jornal O Popular contar uma experiência ímpar que viveu durante a execução de
seu trabalho.
Rodrigo Alves. |
“Por volta
do ano de 2007 logo que iniciei a minha carreira de jornalista, fui escalado para cobrir um festival de
teatro que acontecia no Município de Cavalcante no Nordeste do Estado de Goiás.
Enquanto eu estava lá, fui avisado pela redação em Goiânia, que os moradores daquele
lugar enfrentavam um tempo de grande seca em Cavalcante. Esse fato rendeu uma série de
reportagens e foi surpreendente conversar com as pessoas que enfrentavam de
perto as dificuldades da seca. Além desta grande surpresa, enquanto íamos em
direção à Zona Rural daquele município, encontramos pessoas com a pele bem
negra e ao observar isto, logo nos demos conta de que se tratava de moradores
de uma comunidade de Kalungas, que são remanescentes dos quilombos, escravos
fugidos e libertos das Minas de Ouro de Goiás que acabaram fazendo morada
naquela região onde viveram durante muito tempo isolados da civilização. O
contato com eles foi uma experiência muito gratificante e o encontro rendeu uma
3ª pauta para quem iria à Cavalcante apenas com o intuito de cobrir um festival
de teatro logo no início da carreira. Estas são algumas das situações que a
profissão de jornalista proporciona”.
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